Sunday, April 27, 2008

REFLEXÃO DO DIA


Há pessoas tão desencantadas face aos sofrimentos que têm, aos tropeços que experimentam, aos fracassos que vivenciam e às decepções que colecionam, que asseguram não ter mais nenhuma esperança na vida. Estão erradas, claro. No fundo, bem no âmago de seus corações, escondidinhas, estas ainda se fazem presentes. Não há quem não as acalente, mesmo que secretamente, ou de maneira inconsciente. Até mesmo os moribundos, que vislumbram o espectro da morte ao seu redor, esperam uma miraculosa reação do seu organismo e a recuperação. Sempre que uma esperança morre, face à dureza da realidade (e isso é bastante comum e até corriqueiro), outra nasce de imediato, silenciosa e até despercebida, porém mais forte e vigorosa. O poeta salvadorenho, Carlos Henrique Ungo”, escreve estes versos sobre a esperança: “Ela sempre esteve aí/encolhida entre nós/escondida e em silêncio como menina travessa/tão somente à espreita/e ansiosa para ser descoberta”.

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