Quem vive apregoando aos quatro ventos planos mirabolantes e grandiosos projetos, via de regra, nunca os executam. Essa pseudo-manifestação de intenções, em geral, é o subterfúgio utilizado pelos preguiçosos, para justificar sua inércia. Os verdadeiros realizadores, aqueles que se tornam imprescindíveis para suas comunidades, não têm tempo para prometer obras e nem para descrever o que supostamente pretendem realizar. Realizam. Agem. Trabalham. Atuam. Não precisam se explicar e nem se justificar para ninguém. Por isso, sempre desconfie dos tais “planejadores”, que muito falam e pouco, ou nada, fazem. Conheço pessoas de inegável talento, que desperdiçam suas aptidões por medo ou preguiça de começar. Johann Wolfgang Göethe observou, a esse propósito, num de seus textos: “Os preguiçosos estão sempre a falar do que tencionam fazer, do que hão de realizar; aqueles que verdadeiramente fazem alguma coisa não têm tempo para falar nem sequer do que fazem”.
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