A esperança é fidelíssima companheira que nunca nos abandona, nem nos piores momentos e circunstâncias. Impede que venhamos a dar qualquer batalha por perdida – quer seja no amor, no esforço pela sobrevivência ou no empenho por um mundo melhor e mais justo – retemperando nossas forças, reacendendo o brilho e o fogo nos olhos e na alma e nos exortando a prosseguir. Esperamos neste mundo e em outro que, mesmo que não exista no terreno concreto, passa a existir em nosso coração e mente. Abrimos mão de muita coisa, ao longo da vida, premidos pelas circunstâncias, mas jamais nos separamos dessa companheira dileta e leal, que independe de qualquer lógica ou razão, chamada esperança. E fazemos bem em agir dessa maneira. A consagrada poetisa chilena Gabriel Mistral arremata o poema “Dá-me tua mão” com estes versos a propósito: “Chamas-te Rosa e eu Esperança;/porém teu nome esquecerás,/porque seremos uma dança/sobre a colina e nada mais”.
No comments:
Post a Comment