Há pessoas absolutamente crédulas, que acreditam em tudo o que ouvem, lêem ou vêem, sem o mínimo senso crítico. Com isso, jamais chegam à verdadeira sabedoria, que fica misturada, em suas mentes, a falsidades e superstições. No outro extremo estão os céticos empedernidos, que não crêem em nada, mesmo que haja irrefutável comprovação da verdade daquilo que duvidam. São piores do que o apóstolo Tomé. Mesmo pondo os dedos nas chagas de Cristo, não acreditam que estejam diante do Mestre. Deixam, portanto, de ser sábios, por não reconhecerem a sabedoria. O ideal é a média desses dois comportamentos. Ou seja, nem acreditar cegamente e nem descrer liminarmente. O gênio de Stratford-upon-Avon, William Shakespeare, afirmou, há quase 500 anos: “A dúvida prudente é considerada o farol do sábio”. Duvidar, no primeiro instante, sim, mas com prudência. Contudo, quando algo for comprovado, descrer dele é colocar permanente venda nos olhos.
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