A oração, seja qual for nossa crença, para ser válida e eficaz, tem que ser uma “conversa” franca, honesta e constante com Deus. Não deve se restringir a momentos críticos da nossa vida, quando precisamos de socorro de quem está acima de tudo e de todos. Também não pode se limitar a pedidos, mas deve incluir agradecimentos pelos bens que nos são concedidos, como a vida, a saúde, a amizade, o amor etc. Se atentarmos bem, temos muito mais a agradecer do que a rogar. Há quem faça da oração uma espécie de “chantagem” com Deus. Muitos prometem mundos e fundos caso tenham algum pedido atendido. Não é por aí. George Bernard Shaw, célebre por suas tiradas, não raro irônicas, escreveu: “A gente comum não ora, apenas pede”. Só tenho uma restrição a fazer às declarações do eminente autor de “Pigmalião”. Não é apenas gente comum que age assim e deixa de orar, para se limitar a pedir. Diria que a maioria tem essa atitude.
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