Paradeiro
Pedro J. Bondaczuk
Em montanhas verdejantes, agrestes,
entre os veios da rocha talhada,
nascem fontes, em meio aos ciprestes,
e rolam na serra ensolarada,
As águas, cristalinas, luzentes,
despencam-se, rompendo barreiras,
e no vale se aquietam, dolentes,
após caírem em cachoeiras.
Eu também trago idêntica sina:
luto contra abismos, com fervor,
contra a incerteza, que amofina,
contra a tristeza, a saudade e a dor.
Sossego em seu corpo de menina,
Afogo-me em seus braços, meu amor.
(Soneto composto em São Caetano do Sul, em 22 de janeiro de 1961)
Acompanhe-me pelo twitter: @bondaczuk
Pedro J. Bondaczuk
Em montanhas verdejantes, agrestes,
entre os veios da rocha talhada,
nascem fontes, em meio aos ciprestes,
e rolam na serra ensolarada,
As águas, cristalinas, luzentes,
despencam-se, rompendo barreiras,
e no vale se aquietam, dolentes,
após caírem em cachoeiras.
Eu também trago idêntica sina:
luto contra abismos, com fervor,
contra a incerteza, que amofina,
contra a tristeza, a saudade e a dor.
Sossego em seu corpo de menina,
Afogo-me em seus braços, meu amor.
(Soneto composto em São Caetano do Sul, em 22 de janeiro de 1961)
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