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Soneto à doce amada - LXXXI
Pedro J. Bondaczuk
Olhos límpidos, cristalinos, puros,
de cor esverdeada, suaves e sérios,
profundos, penetram além dos muros,
dissimulados, escondem mistérios.
Refletem as luzes, como esmeraldas,
contêm os matizes da tarde calma,
neblinas e sombras das altas faldas
do monte encantado de inocente alma.
Olhos altivos, acesos vulcões,
sugerem ternuras, amor, bondade,
jóias preciosas por entre escolhos.
Despertam paradoxais emoções.
Fazem-me fugir da realidade.
Querida: como são belos seus olhos!
(Soneto composto em São Caetano do Sul, em 25 de abril de 1963).
Pedro J. Bondaczuk
Olhos límpidos, cristalinos, puros,
de cor esverdeada, suaves e sérios,
profundos, penetram além dos muros,
dissimulados, escondem mistérios.
Refletem as luzes, como esmeraldas,
contêm os matizes da tarde calma,
neblinas e sombras das altas faldas
do monte encantado de inocente alma.
Olhos altivos, acesos vulcões,
sugerem ternuras, amor, bondade,
jóias preciosas por entre escolhos.
Despertam paradoxais emoções.
Fazem-me fugir da realidade.
Querida: como são belos seus olhos!
(Soneto composto em São Caetano do Sul, em 25 de abril de 1963).
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