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Soneto à doce amada - LXXVIII
Pedro J. Bondaczuk
Siga comigo, por ásperas sendas,
pelos cumes íngremes, escarpados,
por precipícios, gargantas e fendas,
por desertos ou campos alagados.
Siga comigo, mesmo que cansada,
mesmo com pés feridos, a sangrar,
com corpo suado, alma atribulada
e exaustão ofuscando seu olhar.
Siga em frente, não demonstre fraqueza,
nem dúvida, desânimo ou temor,
nem desespero, angústia ou incerteza
e nem se deixe abater pela dor.
Nas sendas para o templo da beleza
serei seu guia, amada, e condutor!
(Soneto composto em Campinas, em 9 de dezembro de 1974).
Pedro J. Bondaczuk
Siga comigo, por ásperas sendas,
pelos cumes íngremes, escarpados,
por precipícios, gargantas e fendas,
por desertos ou campos alagados.
Siga comigo, mesmo que cansada,
mesmo com pés feridos, a sangrar,
com corpo suado, alma atribulada
e exaustão ofuscando seu olhar.
Siga em frente, não demonstre fraqueza,
nem dúvida, desânimo ou temor,
nem desespero, angústia ou incerteza
e nem se deixe abater pela dor.
Nas sendas para o templo da beleza
serei seu guia, amada, e condutor!
(Soneto composto em Campinas, em 9 de dezembro de 1974).
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