O fotógrafo norte-americano Edward Steichen, acostumado a flagrar as cenas mais chocantes e incompreensíveis do cotidiano, observou: "É possível compreender os estragos da bomba atômica. Mais difícil é entender o significado da vida". Aliás, tarefa dessa natureza virtualmente raia ao impossível, dada sua complexidade. A compreensão do intrincado mecanismo vital a cada dia fica mais clara. A morfologia e o funcionamento das células, tecidos, órgãos, aparelhos e organismos vivos já perderam quase todos seus mistérios. Cientistas já mapearam a totalidade dos genes humanos. Bebês de proveta há muito deixaram de ser novidade. A engenharia genética é capaz de mesclar características de diferentes espécies numa só (os transgênicos) ou de clonar qualquer um de nós, partindo de quaisquer das nossas células. Mas qual é a "razão de viver"? Qual a verdadeira finalidade da existência? Existe alguma? Há uma única? São várias?
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