A educação tem sido encarada de maneira equivocada, em um sentido meramente utilitarista, como "adestramento" e não desenvolvimento de potencialidades. Faz de cada pessoa mera peça de uma poderosa engrenagem (não importa se rústica ou sofisticada, se plebéia ou elitizada) comprometida com ideologias ou interesses hegemônicos grupais. Mas o homem não é máquina. É vivo. Raciocina. Tem capacidade de distinguir o bem do mal (quando preparado para tal). Vidas são desperdiçadas, como se nada valessem, porque sua racionalidade não é exercida, sequer minimamente. Os "excluídos" (a maioria) não foram preparados para esse exercício. São tratados não como homens, mas como uma "subespécie" animal, um estágio intermediário entre o hominídeo e o "homo sapiens", uma aberração da natureza. E é como se sentem e agem. E como acabam se tornando.
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