Soneto à doce amada – LII
Pedro J. Bondaczuk
Há momentos na vida em que eu queria
que no mundo não houvesse ninguém!
Mas existisse você. E eu também.
E que isso se desse por um dia.
Os seus olhos castanhos, que contêm
um mundo de ternura e de poesia,
haveriam de ser meu sol, meu guia,
minha luz, as estrelas, meu além.
E então não haveria mais temores,
nem tão penosa seria a jornada,
nem tão pungentes seriam as dores
em nossa onírica, encantada estrada
hoje ornada de ilusórias flores,
de sonhos vãos... de saudades... mais nada...
(Soneto composto em Campinas, em 25 de setembro de 1965).
Pedro J. Bondaczuk
Há momentos na vida em que eu queria
que no mundo não houvesse ninguém!
Mas existisse você. E eu também.
E que isso se desse por um dia.
Os seus olhos castanhos, que contêm
um mundo de ternura e de poesia,
haveriam de ser meu sol, meu guia,
minha luz, as estrelas, meu além.
E então não haveria mais temores,
nem tão penosa seria a jornada,
nem tão pungentes seriam as dores
em nossa onírica, encantada estrada
hoje ornada de ilusórias flores,
de sonhos vãos... de saudades... mais nada...
(Soneto composto em Campinas, em 25 de setembro de 1965).
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