O tempo é o maior capital de que dispomos, embora poucos se dêem conta dessa verdade e o desperdicem de maneira tola e insensata, como se tivessem diante de si a eternidade. Desconhecemos sua quantidade e ainda assim gastamos perdulariamente, indevidamente, estupidamente esse precioso e irrecuperável recurso. Tanto podemos ter à nossa frente um dia, algumas horas, alguns escassos minutos ou segundos, quanto uma centena de anos, ou mais, antes que deixemos a vida e mergulhemos no desconhecido e no mistério. Somos, sobretudo, testemunhas de uma era, aquela em que nos foi dada a chance de viver, sobre a qual (pelo menos teoricamente), reunimos condições de influir e com a qual tudo o que nos diga respeito será associado.
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