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Como há 50 anos, no início da década de 60, temos pessoas rebeldes e até em maior número do que naquela ocasião. Mas sua rebeldia é inócua. Trata-se, apenas, de mera auto-afirmação, de uma batalha sem causa, destrutiva, ou, no mínimo, meramente catatônica. Caracteriza-se pelo ceticismo, pelo imobilismo, pela amargura, pelo isolamento. Claro que há exceções, mas estas, infelizmente, são cada vez mais raras. Bandeiras não faltam para serem erguidas. Pelo contrário, existem, e em maior quantidade do que nos anos 60. A maior delas é a da construção de um Brasil justo, próspero e decente, onde as crianças sejam encaradas como o grande patrimônio nacional e não meros estorvos, abandonadas e alvos de impiedosas caçadas. Eis, portanto, uma grande causa para os que se rebelam contra o que aí está.
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