O escritor Humberto de Campos, na “Antologia da Academia Brasileira de Letras”, observa: “Há em cada vida de homem sombrios desvãos, úmidas e recônditas grotas cheias de perfume e mistério. Aí moram os pensamentos que, por melindrosos demais, não se querem ver ao sol; as impressões que se não descrevem e os nomes que, no dizer de Saint-Beuve, ‘seria melhor omitir’”. Somos seres racionais, com liberdade para escolher entre vários caminhos. O que temos é que exercer plenamente essa racionalidade e optar entre o certo e o errado, entre o bem e o mal, entre a sublimidade e o horror. Ninguém deve, ou pode, fazer isso por nós. A maioria das pessoas assusta-se com a complexidade dos relacionamentos humanos. Algumas, apavoram-se diante da vida e recolhem-se a uma covarde alienação. Mas não fazem nada para modificar o mundo para melhor, a não ser criticar. O importante, contudo, é agir.
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