Soneto à doce amada – LI
Pedro J. Bondaczuk
Permaneço em silêncio. Ela dorme,
a cabeça apoiada em meu peito.
A paz é completa e é enorme
a ternura, imenso o meu respeito
por esta mulher que eu amo tanto
e que em mim tem tanta confiança,
e que me desvenda o seu encanto
juvenil, pois é quase criança.
Em seus seios um beijo deponho
levemente, como um passarinho
que pousa, sorrateiro, mansinho
na haste da erva da campina.
Não quero despertar do seu sonho
Esta amada, inocente menina!
(Soneto composto em Campinas, em 25 de setembro de 1965).
Pedro J. Bondaczuk
Permaneço em silêncio. Ela dorme,
a cabeça apoiada em meu peito.
A paz é completa e é enorme
a ternura, imenso o meu respeito
por esta mulher que eu amo tanto
e que em mim tem tanta confiança,
e que me desvenda o seu encanto
juvenil, pois é quase criança.
Em seus seios um beijo deponho
levemente, como um passarinho
que pousa, sorrateiro, mansinho
na haste da erva da campina.
Não quero despertar do seu sonho
Esta amada, inocente menina!
(Soneto composto em Campinas, em 25 de setembro de 1965).
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