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Em vários períodos da história, povos perderam o "freio" que mantém as comunidades ordenadas e sadias, chamado "moral" e pagaram altíssimo preço por isso. Foi o caso dos romanos quando da invasão dos bárbaros. É o que vem acontecendo agora, com as insensatas tentativas de dissolução de uma das mais antigas e eficientes instituições humanas, a família. Isso resulta numa irresponsável liberação de instintos cegos, por uma maioria despreparada para a vida.. Essa perda de autocontrole faz com que a humanidade tenha, como contraponto da evolução tecnológica, um perigosíssimo retrocesso ético. Surge uma "subespécie" humana, faminta, miserável, obscura e selvagem. É o anticlímax do progresso. É preciso que valores duramente conquistados ao longo de milênios – como respeito, lealdade, honra, fidelidade, amor e solidariedade – sejam resgatados e ampliados e não se transformem em meras palavras, despidas de conteúdo, despojadas de significado.
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