A riqueza gerada por dois terços dos habitantes terrestres vai parar, invariavelmente, nas mãos do um terço restante, através da especulação financeira, apátrida e sem piedade, que se mundializou. E essa concentração de renda e recursos é cada vez maior, a despeito de planos, programas, promessas, juras, manifestações de intenções e conferências internacionais, que não passam de exercícios cínicos e inócuos de retórica. Poucos países, porém, têm um sistema de exclusão social mais feroz e perverso do que o Brasil. Nem é preciso se deslocar para os tradicionais bolsões de miséria existentes nos arredores das principais metrópoles brasileiras para fazer a constatação. As aberrações estão em cada rua, em cada quarteirão, em cada bairro, em cada cidade, seja qual for o seu porte, pequeno, grande ou médio, deste imenso território tropical. E isto é imperdoável!
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