Só o amor, desprendido e abnegado, pode redimir a humanidade e estabelecer uma interminável corrente de afetos e de solidariedade. Não serão governos, sistemas, Estados e ideologias que irão estabelecer a harmonia e a justiça social de que tanto necessitamos. O poeta Dante Aligheri, no livro “A Divina Comédia” (no Canto XXII, quando trata do “Purgatório”), afirma esta grande verdade: “O amor aceso em nome da virtude, uma vez alteada a sua chama, sempre ateia um outro amor”. Ou seja, é como uma fagulha, num capinzal seco: depois de ateado o fogo, este se torna incontrolável. Ninguém mais consegue apagá-lo. Pena que haja tão pouco desta chama no mundo!
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