O dramaturgo irlandês, George Bernard Shaw, tido e havido como o rei das tiradas irônicas e, sobretudo, inteligentes, observou que “o homem razoável persiste tentando adaptar o mundo a si mesmo”. De uns tempos para cá, firmou-se uma espécie de convicção mórbida de que, se uma pessoa não for pessimista, se não viver permanentemente tensa, à espera de uma catástrofe, ela é tola ou alienada. Raras são as conversas que não acabam direcionadas no sentido de desgraças, de maledicências, de acentuado rancor. O homem moderno, que se diz tão bem-informado, se esquece da história da humanidade, quase toda ela composta de tragédias, e acha que estes tempos são os piores que o ser humano já viveu. Não são! E serão ainda melhores se fizermos a nossa parte. Ou seja, se agirmos com competência, altruísmo, solidariedade e, sobretudo, com amor, para transformar nossa era na mais brilhante, agradável e justa de todos os tempos.
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