Um dos maiores pecados que uma pessoa pode cometer, se não o maior de todos, é o de não ser feliz. É o de alimentar rancores, inveja, cobiça e egoísmo, em detrimento dos sentimentos nobres, das emoções sadias e dos atos de grandeza. A felicidade, ao contrário do que muitos pensam, não consiste na posse de bens materiais e nem na companhia de pessoas que os sirvam e bajulem. Estes até podem contribuir para que sejamos felizes, mas, sozinhos, não nos proporcionam essa desejada bem-aventurança. A felicidade não é nada concreto, visível ou palpável, mas um conceito, uma postura, um comportamento. É, por exemplo, a satisfação com o que se tem. É a alegria com as aparentemente pequenas coisas da vida que, no entanto, são as que realmente contam. É saber se emocionar com o nascer e o pôr-do-sol, o desabrochar de uma flor, o sorriso de uma criança e, sobretudo, nutrir genuína gratidão pelo privilégio de viver.
No comments:
Post a Comment