Pedro J. Bondaczuk
No aguardo do Bonde Esperança,
vagaroso e sempre atrasado,
vi a rosa, de tom azulado,
descorar e morrer. Sem tardança
decidi novos sonhos forjar,
fabricando uma outra ilusão,
com os pés bem colados ao chão
e a cabeça suspensa no ar...
O carrossel do tempo girou,
sepultando a ilusão perdida
e a flor morta e descolorida.
Ação do Tempo: nada restou!
Parado, na calçada da Vida,
não notei quando o bonde passou...
(Soneto publicado no jornal "O Município", de São João da Boa Vista, em 10 de julho de 1971).
No aguardo do Bonde Esperança,
vagaroso e sempre atrasado,
vi a rosa, de tom azulado,
descorar e morrer. Sem tardança
decidi novos sonhos forjar,
fabricando uma outra ilusão,
com os pés bem colados ao chão
e a cabeça suspensa no ar...
O carrossel do tempo girou,
sepultando a ilusão perdida
e a flor morta e descolorida.
Ação do Tempo: nada restou!
Parado, na calçada da Vida,
não notei quando o bonde passou...
(Soneto publicado no jornal "O Município", de São João da Boa Vista, em 10 de julho de 1971).
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