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Soneto à doce amada – XLVIII
Pedro J. Bondaczuk
Repousar em seus braços esquivos,
em seu colo quente e perfumado,
pesquisando os seus olhos tão vivos,
e o seu corpo, tão rijo e dourado;
sentir tudo o que você sente
nas contrações, no suave espasmo,
mergulhar em sua carne quente
e levá-la, comigo, ao orgasmo;
ser, pra sempre, único e primeiro,
nunca escravo nem nunca senhor
porém sempre fiel companheiro
nos momentos de riso e de dor.
Tê-la entregue a mim, por inteiro:
este é o meu maior sonho de amor!
(Soneto composto em São Caetano do Sul, em 27 de abril de 1964).
Pedro J. Bondaczuk
Repousar em seus braços esquivos,
em seu colo quente e perfumado,
pesquisando os seus olhos tão vivos,
e o seu corpo, tão rijo e dourado;
sentir tudo o que você sente
nas contrações, no suave espasmo,
mergulhar em sua carne quente
e levá-la, comigo, ao orgasmo;
ser, pra sempre, único e primeiro,
nunca escravo nem nunca senhor
porém sempre fiel companheiro
nos momentos de riso e de dor.
Tê-la entregue a mim, por inteiro:
este é o meu maior sonho de amor!
(Soneto composto em São Caetano do Sul, em 27 de abril de 1964).
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