O "apóstolo da solidariedade", Dr. Albert Schweitzer, que dedicou mais de meio século de sua vida a cuidar de leprosos nos recantos mais inóspitos e miseráveis da África negra (o que lhe valeu um justíssimo Prêmio Nobel da Paz, em 1952), observou, com a sabedoria de que era dotado e a autoridade que as suas ações solidárias lhe conferiram: "Nenhum outro destino aguarda a humanidade senão aquele que ela mesma prepara, por meio da sua dispensação mental e espiritual. Por conseguinte, eu não creio que ela tenha que palmilhar até o fim o caminho da ruína; tendo, como tenho, confiança no poder da verdade e do espírito, eu creio no futuro da humanidade". Minha mais profunda crença também é essa. Caso contrário, eu sequer estaria mais no exercício ativo do jornalismo.
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