O mais profundo pessimismo permeia as relações humanas neste início de milênio. Raríssimos são aqueles que crêem em um mundo melhor, mais justo, equilibrado e humano, sem os enormes contrastes e aberrações econômicos, sociais e comportamentais da atualidade. As pessoas desconfiam umas das outras e a hipocrisia predomina nos relacionamentos (sejam eles profissionais, afetivos ou de qualquer outra espécie, até no seio das famílias, onde a prepotência, a traição, os abusos sexuais e o rancor se instalam com freqüência assustadora). Há crescente desamor na humanidade, o que se transforma em estopim para explosões (individuais e coletivas) de violência ou pelo menos atua como uma espécie de bomba-relógio, pronta a explodir a qualquer momento, face ao mais banal e inocente incidente. Em suma: o homem desconfia do homem e odeia o seu semelhante.
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