Custamos a nos conformar com a nossa mortalidade. Sentimo-nos, em nosso íntimo, como se fôssemos eternos, perenes, indestrutíveis. Alguns, a muito custo, conscientizam-se (em geral na velhice) que não o são. Outros nunca adquirem essa consciência. A ilusão é um patrimônio comum das pessoas. Mesmo que não admitamos e que não ajamos socialmente nesse sentido, secretamente nos sentimos como "o centro do universo". Há quem se abstraia da realidade e transporte isso para os relacionamentos do dia-a-dia. Sem que se apercebam, caem em ridículo. Tornam-se alvos de chacotas, quando não até de casos de internamento em manicômios, tachados como "paranóicos megalomaníacos".
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