As praças, nas grandes cidades, vêm perdendo a função para a qual foram originalmente criadas. Ou seja, a de servirem de referências, de pontos de concentração do povo, onde as pessoas iam para se distrair, para reivindicar, para protestar, para rever amigos, para entabular namoros, etc. Atualmente, dada a violência urbana, esses locais se tornaram perigosos, especialmente à noite, e são cada vez menos freqüentados. Tornaram-se enormes calçadões, grandes espaços vazios, ilhados entre avenidas, por onde as pessoas apenas transitam, apressadas e distraídas. No período noturno, só os malucos se arriscam a freqüentá-las. Hoje, as praças (há exceções, claro), transformaram-se em pontos de traficantes e de viciados, de travestis e de prostitutas, em focos de vícios, de violência e conseqüentemente de perigo. Deixaram de ser do povo, para se tornar dos marginais.
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