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Arte livre
Pedro J. Bondaczuk
Minha arte não tem amo
e nem patrão, porquanto
é livre como a brisa
que corta, ágil, a amplidão.
Não se prende a regras
e nem se atém a normas.
Apenas expressa a beleza
rústica das formas.
Minha arte não tem amo
e nem patrão, porquanto
é livre como a borboleta
que sobrevoa as flores.
Presa, tolhida em sua
emotiva expressão,
definha, gagueja,
murmura loucuras,
tende a sucumbir.
É raio de luz
que não se apaga.
É braço da cruz,
é herói de saga.
É escudo de aço
ou espada, talvez,
previne o fracasso
e minha insensatez.
É canção que ressoa
melodiosa e calma,
reflexo fugaz
de sensível alma.
Dispensa tutela,
norma, lei ou guia
e nunca se prende
a uma filosofia.
Minha arte é santa!
É puríssima emoção!
É agil, é livre,
sem amo e nem patrão!
(Poema composto em Campinas, em 15 de janeiro de 1968).
Pedro J. Bondaczuk
Minha arte não tem amo
e nem patrão, porquanto
é livre como a brisa
que corta, ágil, a amplidão.
Não se prende a regras
e nem se atém a normas.
Apenas expressa a beleza
rústica das formas.
Minha arte não tem amo
e nem patrão, porquanto
é livre como a borboleta
que sobrevoa as flores.
Presa, tolhida em sua
emotiva expressão,
definha, gagueja,
murmura loucuras,
tende a sucumbir.
É raio de luz
que não se apaga.
É braço da cruz,
é herói de saga.
É escudo de aço
ou espada, talvez,
previne o fracasso
e minha insensatez.
É canção que ressoa
melodiosa e calma,
reflexo fugaz
de sensível alma.
Dispensa tutela,
norma, lei ou guia
e nunca se prende
a uma filosofia.
Minha arte é santa!
É puríssima emoção!
É agil, é livre,
sem amo e nem patrão!
(Poema composto em Campinas, em 15 de janeiro de 1968).
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