Saturday, May 30, 2009

Soneto à doce amada - XXIV


Pedro J. Bondaczuk

Você partiu. Meus versos cessaram.
Já nem consigo escrever sequer.
Poemas e poemas restaram
esquecidos num canto qualquer.

Você partiu. Negou-me o perdão.
Desconsiderou meus sentimentos.
Matou-me o encanto, a inspiração
e a lembrança daqueles momentos

ímpares e de intensa magia
que protagonizamos um dia,
ébrios de ilusões e de esperança.

Volta! Devolva-me a confiança,
sonhos inocentes de criança,
beleza, encantamento e poesia!!

(Soneto composto em São Caetano do Sul, em 7 de outubro de 1963)

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