Pedro J. Bondaczuk
É noite...Silêncio...Lá fora chove...
Do relógio ouço o tic-tac enjoado...
O tempo célere voa. São nove
e tanto...Meu fantasma está atrasado!
A vidraça chora sonhos falidos
e vai traçando incerto itinerário
em gotas claras...Caminhos perdidos...
É inútil...Hoje estou solitário...!
Pego o seu retrato, tão desbotado
pelas lágrimas furtivas vertidas
nas horas mortas das noites perdidas...
Você sorri...Eu fico desvairado...!
E sofrendo, demais, embora calado,
decido consertar as nossas vidas...!
(Soneto composto em Campinas, em 16 de novembro de 1967 e publicado na "Gazeta do Rio Pardo", em 7 de janeiro de 1968).
É noite...Silêncio...Lá fora chove...
Do relógio ouço o tic-tac enjoado...
O tempo célere voa. São nove
e tanto...Meu fantasma está atrasado!
A vidraça chora sonhos falidos
e vai traçando incerto itinerário
em gotas claras...Caminhos perdidos...
É inútil...Hoje estou solitário...!
Pego o seu retrato, tão desbotado
pelas lágrimas furtivas vertidas
nas horas mortas das noites perdidas...
Você sorri...Eu fico desvairado...!
E sofrendo, demais, embora calado,
decido consertar as nossas vidas...!
(Soneto composto em Campinas, em 16 de novembro de 1967 e publicado na "Gazeta do Rio Pardo", em 7 de janeiro de 1968).
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