Intrinsecamente, somos, até por instinto, bons e virtuosos. O mal, por seu turno, precisa, a todo o momento, ser ressuscitado, quando não reinventado. Novos vícios, por exemplo, surgem de quando em quando, para substituir outros, caídos em desuso. Por exemplo, o tabagismo era desconhecido do Ocidente até o século XVI, embora atualmente faça tantas vítimas mundo afora com seus malefícios. Já a virtude é, rigorosamente, a mesma desde que o homem aprendeu a pensar e a se relacionar com o próximo. Nada de novo surgiu, nos últimos milênios, no que se refere à moral e aos bons-costumes. As pessoas conhecem-nos de sobejo e se não os praticam, não é por ignorância, mas por preguiça ou coisa que o valha. Será que o homem, algum dia, conseguirá extirpar o mal da sua mente e, por conseqüência, do mundo? Somente se (ou quando) conseguir sucesso nesse empreendimento, poderá se considerar regenerado e detentor da verdadeira sabedoria. Enquanto isso...
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