A beleza é um tanto subjetiva e às vezes varia de pessoa para pessoa. O filósofo inglês do século XVIII, Edmund Burke, chegou a escrever um livro precioso a respeito, intitulado “Uma investigação filosófica sobre a origem das nossas idéias do sublime e do belo” (Papirus Editora). Apontou alguns diferenciais que tornam bonitas coisas e pessoas à primeira vista tidas como feias. A propósito desses outros aspectos da beleza, que não a forma, escreveu: “Para compor uma beleza humana perfeita e realçar seu efeito, o rosto deve refletir uma benevolência e uma afabilidade que se harmonizem com a delicadeza, a suavidade e a fragilidade da forma exterior”. O belo, portanto, para ser consensual, deve aliar, à perfeição das formas (quando possível), o que chamo de “graça”. Isso é válido tanto para pessoas quanto para coisas. Mas como definir esse conceito? Talvez como sutileza, irradiação, charme, simpatia ou “it”, como se dizia antigamente.
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