Wednesday, May 13, 2009

REFLEXÂO DO DIA


Muita gente é mais conhecida por apelidos – que recebe na escola, no trabalho, no clube ou seja onde for – do que da forma como foi registrada em cartório. Quando não são ofensivos, estes demonstram afeição e intimidade por parte dos que os impõem. Não raro, contudo, a intenção é mesmo a de constranger, quando não humilhar, o apelidado, tornando-o motivo de riso e zombaria dos basbaques. E quanto mais este se rebela, mais o apelido pega. Se, porém, uma pessoa é mais conhecida por um apelido, do que pelo nome, é porque, em geral, este é inadequado. Não condiz com a personalidade e o jeito de ser e de se comportar do nomeado. John Steibeck escreveu, a respeito, no romance “A Leste do Éden”: “Os nomes são um grande mistério. Jamais pude saber se o nome é moldado pela criança ou se a criança muda para se ajustar ao nome. Mas uma coisa se pode ter certeza: sempre que um ser humano tem um apelido, é prova de que o nome que lhe deram estava errado”.

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