Wednesday, May 27, 2009

REFLEXÂO DO DIA


A exata percepção de todas as informações que recebemos (não importa por quais meios) – de tudo o que fazemos, do que nos fazem e, enfim, do que nos acontece ao longo da vida e se constitui no nosso acervo de experiências pessoais – e a sua conseqüente fixação na memória, é o que se convencionou chamar de consciência. A maioria das pessoas não sabe o que fazer com a maior parte do que aprende. Determinados indivíduos, por exemplo, cometem, sempre e sempre, os mesmos erros e afrontam, claro, as mesmas conseqüências, sem que se decidam a mudar de atitude. São incapazes de perceber que agindo dessa forma não chegarão a lugar algum. Sabem o que é certo mas não o praticam. São experientes, no entanto, não são conscientes. Quanto mais conseguirmos transformar um vasto cabedal de experiência em consciência, e usá-lo em nosso proveito, mais chances teremos de evitar aborrecimentos inúteis e desnecessários e de evoluir na vida, sem sustos ou sobressaltos. A constatação é do escritor francês, André Malraux, que escreveu, num de seus tantos ensaios, em forma de indagação (cuja resposta nos é, sobretudo, óbvia): “O que pode um homem fazer de melhor de sua vida que transformar em consciência a mais ampla experiência possível?”

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