Mesmo sem nenhuma prova ou indicação razoável da existência de outra vida, além-túmulo, prefiro crer que haja uma. Creio que nossa passagem pelo mundo não é inútil. Tem sentido e objetivo. É, sobretudo, fase de preparação para algo muito melhor no porvir. E você, amiga (o), qual sua intuição ou opinião? Oportunidade ou castigo? Eternidade ou desperdício de vida? Morris West escreveu a respeito, no romance “A Torre de Babel”: “Somos concebidos sem consentimento, arremessados soluçando em um universo estranho, com a sentença já escrita na palma da mão impotente; um cancro devora-nos as entranhas, um fanático com um machado corta-nos a cabeça; um tigre, fugido de um circo de aldeia, despedaça-nos; um louco embriagado atropela-nos com um automóvel; viveremos, sorridentes e loquazes, até que um idiota submisso largue uma bomba de hidrogênio em nosso pátio”. Certeza, certeza mesmo, ninguém tem de nada. O que nos sustenta é apenas nossa fé: a crença no incrível!
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