Saturday, May 16, 2009

Soneto à doce amada - XXII


Pedro J. Bondaczuk

Doce amada, como se transforma
nossa vida! O mundo, o destino,
futuro, projetos e o que atino
que seja minha máxima norma,

meu ideal, que se mostra um nada!
Já não sou peregrino perdido,
viajante insone, combalido,
gaivota solitária, cansada!

Minha andança adquiriu um rumo,
são confiantes, seguros, meus passos
e viáveis os encargos que assumo.

Já livrei-me dos traiçoeiros traços
da descrença. Com alinho, aprumo,
abrigo-me, feliz, em seus braços!

(Soneto composto em Campinas, em 7 de abril de 1971).

1 comment:

Anonymous said...

Olá,
Como vai?
Muito bom mesmo seu blog!
Gostoso de ler, tem reflexões muito boas mas,uma coisa me deixou intrigante:Você prega para não amar o belo,não que o belo não possa ser amado,mas cadê o que não é belo no seu blog?
Será que quando você escreve, um lado lunar fica escondido?
Desculpe-me ser anônima, eu também tenho um lado lunar oculto.
Mas como toda lua tem seu lado claro!
zoraiderodrigues@yahoo.com.br