Algumas pessoas, em momentos de extrema aflição pelos quais todos passamos, julgam terem perdido tudo o que tinham, quer no plano material, quer no espiritual, inclusive a esperança. Estão enganadas! Desconhecem o momento seguinte, o próximo segundo, em que, à sua revelia, tudo pode mudar para melhor. A vida é assim: constituída de imprevistos. Ademais, é essa imprevisibilidade que lhe dá encanto. A esperança, mesmo que não acreditemos, nunca nos deixa. Às vezes esconde-se, como uma garotinha travessa, à espera de ser encontrada. Mas está sempre ali, presente, nos cutucando as costas e nos forçando a agir. É fidelíssima. O poeta salvadorenho, Carlos Enrique Ungo, escreveu o seguinte poema a respeito, cujo título, obviamente, é “A esperança”: “Ela sempre esteve aí/encolhida entre nós/escondida e em silêncio/ como menina travessa/tão somente à espreita/e ansiosa para ser descoberta”.
1 comment:
Dissestes palavras mais do que sensatas e verdadeiras... Obrigada por elas antes de mais nada...
(...) pensei também no ano passado que havia perdido tudo, chorei, chorei, sapateei, sapateei,briguei e confusa fiquei... mas depois de tantas idas e vindas percebi que ninguém recebe mais do que pode sustentar. Confesso que ainda estou bastante triste pois afinal já estava com minha vida toda encaminhada, mas fazer o quê...?
"Quem não têm corujas, envia cartas através de pássaros."
Mágicos abraços a ti
parabéns pelo texto
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