Saturday, November 01, 2008

REFLEXÃO DO DIA


Se as promessas mútuas que os amantes fazem, no delírio da paixão, quando a sós, numa noite de luar, fossem todas cumpridas, seu amor nunca chegaria ao fim. Ambos viveriam para sempre no Paraíso. Não vivem! Freqüentemente, o amor que juravam que seria eterno chega ao fim. Não que aquilo que prometeram fosse falso. No momento em que foram feitas, as promessas eram sinceras. Ocorre que o tempo passa e nem todos têm a cautela de cuidar dos sentimentos. O amor é caprichoso e exige cultivo permanente, para que não definhe, murche e morra. Os que se descuidam desse trato, não raro, passam a detestar a pessoa que antes amavam. Jorge Linhaça conclui com estes versos, repletos de verdade, seu poema “A lua dos amantes”: “Tantas promessas trocadas/a nada tu te opunhas,/não nos importava nada.//A lua foi testemunha.../Hoje a saudade, mais nada”. E como é triste o fim de um grande amor que se acaba por falta de cuidado!!

1 comment:

FABIANA said...

Algumas promessas são descumpridas, não pela falta de comprometimento. Às vezes, nem pela falta do amor, mas sim porque mudamos com o tempo, que já somos outros, fazendo novas promessas, novos planos. É aquela história... quem fica casado a vida toda, não é aquele casal que se conheceu, se apaixonou e jurou amor eterno. Quem permanece casado é aquele casal que se renovou com o tempo, escolheu o amor, ao invés da paixão, e acabou se apaixonando pelo outro que existe, hoje, ao seu lado.