Não raro ouvimos de pessoas que se julgam absolutamente independentes (sem que de fato sejam), a afirmação “faço o que quero”, quando ordenadas a cumprir determinada tarefa que não queiram fazer. É possível, na prática, alguém agir assim? Há quem tenha tamanha independência? Claro que não! Todos, sem exceção, temos que nos submeter, em algum momento da nossa vida, a determinadas autoridades. Cabe-nos fazer, na maioria das vezes, o que nos ordenam, não o que queremos. Se a ordem externa e nossa vontade interna coincidirem, melhor. Não há dúvida, é verdade, que o querer é fundamental para se fazer o que quer que seja. Contudo, deve vir sempre acompanhado do “poder”. Há muita coisa que queremos fazer e que não podemos, não por causa de eventual oposição alheia, mas por não termos capacidade física e/ou mental para realizá-la. Georges Braque afirmou: “Não faço o que quero, faço o que posso”. E eu também!
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