Há especialistas que garantem, sem fundamentar suas conclusões em provas, que a tendência para o bem ou para o mal é inata nas pessoas. Afirmam que quem é mau já nasce assim e vice-versa. Estão equivocados. Não existe esse determinismo genético. Para sustentar sua tese, esses pesquisadores citam casos de indivíduos que nascem em famílias que cultivam virtudes e valores e têm vida exemplar e, ainda assim, se tornam bandidos. Isso ocorre, porém, não em decorrência de predisposição inata, mas porque os pais, virtuosos e nobres, não sabem transmitir esses princípios aos filhos. Na vida prevalece a lei natural da causa e conseqüência. O homem nasce, sim, dotado de instintos e aptidões. Se for ensinado a “domar” os primeiros e a desenvolver ao máximo os segundos, será útil, realizado e bondoso. Em caso contrário... O que virá a ser dependerá, somente, de educação, exemplos e circunstâncias.
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