Tuesday, November 18, 2008

REFLEXÃO DO DIA


Temos o hábito de fazer juízo de tudo e de todos, mesmo do que não compreendemos. Se tivermos o cuidado de buscar esclarecimento do que desconhecemos, ou que temos incompletas noções, e mudarmos nosso julgamento, não haverá problema. Estaremos corrigindo uma injustiça cometida pela pressa de julgar. Mas, via de regra, não é o que ocorre. Por isso, somos tão injustos em relação ao próximo, embora nos rebelemos quando alguém comete algum tipo de injustiça conosco. Se guardarmos apenas para nós os juízos equivocados, o mal será menor (embora não desapareça). Não estaremos induzindo ninguém ao erro. A ação mais comum, porém, não é esta. A tendência é externarmos juízos, mesmo os nitidamente equivocados, e não termos a humildade de nos corrigir quando descobrimos a injustiça cometida. O poeta italiano, Ludovico Ariosto, fez este desabafo, na boca de um personagem: “Como é comum que o juízo humano se engane!”.

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