Devemos dar mais ouvidos à intuição, essa espécie de sexto sentido que antecede nossas ações. Raramente ela falha. A maioria dos melhores textos que produzi, por exemplo, nasceram dessa voz inaudível que me cochichou no ouvido o que, como e para quem deveria escrever. Não raro, ela nos indica a hora certa de agir e de que forma. Às vezes teimamos em não lhe atender os alertas, em não respeitar esse “sinal vermelho”, e nos damos mal. Há ocasiões em que tentamos concretizar projetos que, aparentemente, têm tudo para dar certo, mas que a mera intuição nos adverte que há armadilhas escondidas, que não conseguimos vislumbrar. Se teimarmos em levar a empreitada adiante, à revelia desse sexto sentido, podemos ser surpreendidos pelo inesperado e fracassar. Afinal, como Immanuel Kant nos lembra: “Todo o conhecimento humano começou com intuições, passou daí aos conceitos e terminou com idéias”.
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