Muitas pessoas tentam incutir nos outros idéias que não dominam e das quais têm apenas vaga noção; princípios de que apenas ouviram falar e que nunca testaram em suas vidas e religiões que, de fato, não professam e que julgam conhecer a fundo, mas não conhecem. Quem age assim, mesmo que com a melhor das intenções, faz um mal tremendo a seu semelhante. Melhor seria que ficasse calado e não se metesse na vida alheia a não ser para, de fato, esclarecer, orientar e ajudar. Essa atitude de tentar incutir nos outros o que não se tem convicção é como uma luz bruxoleante em meio à escuridão. Em vez de iluminar e, portanto, orientar, serve, somente, para confundir, criando indistintas e distorcidas sombras. O revolucionário russo, Mikhail Bakunin, escreveu a respeito: “É melhor a ausência de luz do que uma luz trêmula e incerta, servindo, apenas, para extraviar aqueles que a seguem”. E, de fato, é.
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