A ambição suprema de todo ser humano é a eternidade, mas numa condição diferente, ideal, em que não haja dores e nem doenças e num mundo perfeito, de plena harmonia e paz. Se existe ou não essa possibilidade, numa outra condição, é questão de fé. Quem acredita, continuará crendo até o fim, e nada e ninguém abalarão sua crença. Quem não crê, é inútil buscar convencê-lo, já que o âmago das pessoas é interdito e indevassável. Mesmo na condição material, porém, o homem é eterno. Seu corpo morre, é verdade, mas não desaparece: se transforma em outros estados da matéria e permanece, eternamente, em algum ponto do universo, posto que transformado. O poeta Eugênio Giovanardi trata disso nestes versos do poema “Eternidade”: “Tudo em você é eterno/eis o prêmio de ter nascido./A vida é tudo e nada./A vida é só a vida./E o que é a vida/senão uma corrida insana/ao lado do desejo/da esperança/e do amor intangível?”
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