Podemos nos tornar, sem que nos apercebamos, no maior perigo para nós mesmos, entre os tantos que abundam no mundo. Como? Cultivando mágoas e ressentimentos, que nos envenenam o espírito e nos tornam amargos e desagradáveis. Entregando-nos à tristeza, ao desânimo e ao mau-humor, que inibem nossas melhores potencialidades. Tornando-nos empedernidos céticos, ridicularizando a fé, nos descartando de esperanças e nos encerrando num inferno de rancor e antagonismos, que comprometem nossa saúde mental. E qual o antídoto para isso? Simples! Abrindo-nos para o mundo. Valorizando os bons momentos e apagando da memória os maus. Alegrando-nos com o bem que nos ocorra e não dando muita importância ao que de ruim nos acontecer. Luiz Vaz de Camões escreveu o seguinte, a propósito: “Anda sempre tão unido/o meu tormento comigo,/que eu mesmo sou meu perigo”. Evitemos de ser assim.
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