A beleza, mesmo a física, não tem idade e se manifesta em todas as fases da vida. Inúmeras obras de arte retratam pessoas nas mais diversas das suas etapas de existência, desde a de bebê à de vivido ancião. É inspirador, por exemplo, vermos um recém-nascido saudável e feliz, na glória da sua inocência. Crianças brincando, alegres e despreocupadas, formam quadros de imenso encanto e poesia, assim como adolescentes, no esplendor da juventude. E, se repararmos bem, acharemos belas, igualmente, pessoas idosas, apesar das suas rugas e dos cabelos grisalhos, ou graças a eles, pois estes lhes sugerem vivência e experiência. Reitero, beleza não tem idade, mas exige espontaneidade. Qualquer artificialismo compromete a visão do belo. Faz com que aquilo que é bonito já não o seja tanto. Robert Brasillach constatou, a propósito: “Cada idade tem a sua beleza e essa beleza deve ser sempre uma liberdade”.
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