O tempo, todo o tempo (não apenas anos, meses, semanas ou dias, mas até ínfimos segundos) é bastante precioso. O que fizermos com ele pode determinar nosso sucesso ou fracasso, satisfação ou angústia, felicidade ou infelicidade. Não raro, porém, o “matamos”, com atividades que nada nos acrescentam. Deixamos tarefas que poderiam ser realizadas com calma, planejamento e requinte para “depois” e, às vezes, podemos nem ter esse amanhã. É possível que outras tarefas mais urgentes nos ocupem a atenção e, dessa forma, deixamos de utilizar adequadamente nosso potencial e de, quem sabe, produzir aquela obra-prima que reside em nossa mente e que prometemos fazer num vago “amanhã”. Millôr Fernandes, numa de suas sábias e bem-humoradas tiradas, escreveu, certa feita: “Quem mata o tempo não é assassino: é suicida”. E não está certo? Afinal, agindo assim, suprime um pedaço da própria vida, quem sabe o mais precioso de todos.
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