A morte assusta todas pessoas, embora em graus variáveis, pelo tanto de mistério que encerra. Alguns ficam apavorados só em pensar a respeito. Ninguém sabe o que se sente nesse momento fatal. Cada qual se limita, à sua maneira, a imaginar como ele é. Há quem tenha fé e creia numa vida espiritual e consciente, melhor do que esta. Outros tantos, porém, entendem que se trata da absoluta extinção, do corpo e do espírito, e que só sobreviverão obras – materiais ou imateriais – que eventualmente deixarmos, mas somente se forem valiosas e merecerem sobreviver. É reflexão incômoda, dolorosa e atemorizadora, mas que deve ser feita com serenidade e maturidade. Afinal, dela ninguém nunca escapou e jamais escapará. É a grande niveladora das pessoas. Atinge tanto o humilde quanto o poderoso; tanto o néscio quanto o sábio; tanto o miserável quanto o milionário. O escritor Graham Greene escreveu a respeito: “Todos chegamos um dia como a água e nos vamos como o vento”.
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