Os vencedores, cuja existência é tão exemplar que serve de parâmetro de conduta a gerações e mais gerações, não lamentam tropeços, fracassos, dores e decepções que a vida lhes impõe. De cada pedra no caminho, fazem alicerce de castelos de vitórias. Os obstáculos servem-lhes, apenas, de estímulos para lutarem com mais vigor. As perdas são lamentadas, óbvio, mas essas pessoas não se restringem a lamentações. Erguem a cabeça e extraem lições de erros, insucessos e frustrações. Todos podem ser assim, basta querer. Basta ter postura sempre positiva face à vida, ser persistente no que se faz e transformar “tudo em flores”. Ou seja, vislumbrar beleza, grandeza e transcendência até onde, aparentemente, elas não existam. Cruz e Sousa conclui o soneto “Sorriso interior” com estes enfáticos versos a respeito: “O ser que é ser transforma tudo em flores,/e para ironizar as próprias dores/canta por entre as águas do dilúvio!”
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