Pedro J. Bondaczuk
O homem, em sua busca frenética pelo supérfluo, perde o essencial. Em sua corrida por bens que apenas lhe pertencerão no curto espaço de sua vida terrena, deixa de cultivar sua alma imortal. Age demais, de forma caótica e desordenada, e pensa de menos, sem método, sem ritmo, sem disciplina. Consegue, no final das contas, apenas infelicidade, causada pela frustração dos desejos.
A natureza existe para ser contemplada em sua perfeição e não para que se tente interferir em suas leis inflexíveis, no sentido de melhorar o que já é perfeito. As necessidades reais do homem são muito pequenas e podem ser satisfeitas sem muito esforço, desde que ele seja atento, disciplinado e diligente.
Consiste no alimentar-se, o suficiente para prover o organismo de energia, e não na gula desenfreada, que afeta o metabolismo e produz doenças. No vestir-se, de forma confortável e funcional, com simplicidade, que é onde o bom-gosto reside. No abrigar-se em uma casa que não precisa de luxo, mas de higiene e conforto.
Tudo o mais é perda de tempo e desvia o indivíduo de sua tarefa mais nobre, que é o raciocínio claro, o pensamento livre, a meditação profunda em busca do autoconhecimento. Não é essa capa de carne, ossos, sangue e músculos, que um dia vai se deteriorar, que tem que ser a preocupação humana. Esta, basta que seja cuidada, através de princípios sadios de alimentação e higiene. O mais, a própria natureza se incumbe de fazer.
É a alma imortal que deve preocupar cada um de nós. A bondade, a solidariedade, a honestidade, a lealdade e a fidelidade precisam ser cultivadas, preservadas e transmitidas às novas gerações, por serem pilares de sociedades sadias. Poucos sabem meditar.
Bhagvan Shree Rajneesh, em seu "O Livro Orange", dá preciosa orientação nesse sentido: "Na meditação você está fazendo nada em particular, está simplesmente sendo. A meditação não tem passado, não está contaminada pelo passado. Não tem futuro, está limpa de qualquer futuro. É o que Lao Tzu chama de we-wu-wei, ação através da não-ação.
É o que os Mestres Zen têm dito: sentando-se em silêncio, sem fazer nada, a primavera vem, a grama cresce por si mesma. Lembre-se: por si mesma – nada é feito. Você não puxa a grama para cima; a primavera vem e a grama cresce por si mesma. Esse estado --- no qual você permite que a vida siga seu próprio caminho, sem querer dirigi-la, sem querer controlá-la, sem a manipular, sem lhe impor nenhuma disciplina --- esse estado de pura e indisciplinada espontaneidade é meditação".
O homem, em sua busca frenética pelo supérfluo, perde o essencial. Em sua corrida por bens que apenas lhe pertencerão no curto espaço de sua vida terrena, deixa de cultivar sua alma imortal. Age demais, de forma caótica e desordenada, e pensa de menos, sem método, sem ritmo, sem disciplina. Consegue, no final das contas, apenas infelicidade, causada pela frustração dos desejos.
A natureza existe para ser contemplada em sua perfeição e não para que se tente interferir em suas leis inflexíveis, no sentido de melhorar o que já é perfeito. As necessidades reais do homem são muito pequenas e podem ser satisfeitas sem muito esforço, desde que ele seja atento, disciplinado e diligente.
Consiste no alimentar-se, o suficiente para prover o organismo de energia, e não na gula desenfreada, que afeta o metabolismo e produz doenças. No vestir-se, de forma confortável e funcional, com simplicidade, que é onde o bom-gosto reside. No abrigar-se em uma casa que não precisa de luxo, mas de higiene e conforto.
Tudo o mais é perda de tempo e desvia o indivíduo de sua tarefa mais nobre, que é o raciocínio claro, o pensamento livre, a meditação profunda em busca do autoconhecimento. Não é essa capa de carne, ossos, sangue e músculos, que um dia vai se deteriorar, que tem que ser a preocupação humana. Esta, basta que seja cuidada, através de princípios sadios de alimentação e higiene. O mais, a própria natureza se incumbe de fazer.
É a alma imortal que deve preocupar cada um de nós. A bondade, a solidariedade, a honestidade, a lealdade e a fidelidade precisam ser cultivadas, preservadas e transmitidas às novas gerações, por serem pilares de sociedades sadias. Poucos sabem meditar.
Bhagvan Shree Rajneesh, em seu "O Livro Orange", dá preciosa orientação nesse sentido: "Na meditação você está fazendo nada em particular, está simplesmente sendo. A meditação não tem passado, não está contaminada pelo passado. Não tem futuro, está limpa de qualquer futuro. É o que Lao Tzu chama de we-wu-wei, ação através da não-ação.
É o que os Mestres Zen têm dito: sentando-se em silêncio, sem fazer nada, a primavera vem, a grama cresce por si mesma. Lembre-se: por si mesma – nada é feito. Você não puxa a grama para cima; a primavera vem e a grama cresce por si mesma. Esse estado --- no qual você permite que a vida siga seu próprio caminho, sem querer dirigi-la, sem querer controlá-la, sem a manipular, sem lhe impor nenhuma disciplina --- esse estado de pura e indisciplinada espontaneidade é meditação".
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