Pedro J. Bondaczuk
Silêncio! Minha amada está dormindo
nua, sobre um edredon grená.
Calem-se as vozes, latidos e miados,
urros, berros e trinados.
Ninguém se manifeste. Silêncio!
Minha amada está dormindo
nua, sobre um edredon grená.
Ela sonha... Agora está sorrindo!
Eu me consumo de ciúme e desejo
enquanto a vasta noite nos cobre,
manto negro de plumas e mistérios,
em que só brilha tênue um abajur lilás.
Mas o instante impõe silêncio:
minha amada está dormindo
nua, sobre um edredon grená.
Cessem os tic-tacs dos relógios,
os rádios, Ipods, DVDs,
vozes, cicios, sussurros,
arquejos e suspiros nas TVs.
O momento impõe silêncio:
minha amada está dormindo
nua, sobre um edredon grená.
Parem risos, choros, imprecações,
fechem-se bares, boates e bordéis,
que o tempo detenha a marcha das horas
e congele os ponteiros e as marchas digitais.
Exijo completo, absoluto silêncio.
Minha amada está dormindo
nua, sobre um edredon grená.
Paralisem motores, turbinas, dínamos,
carros, caminhões, trens e aviões.
Dê-se um momento de trégua
para que eu dome as emoções.
E isso requer completo silêncio.
Minha amada está dormindo
nua, sobre um edredon grená.
Calem-se ondas, brisas, furacões,
morteiros, granadas e canhões,
emudeçam o mundo, o cosmos, o universo.
Só não consigo conter (nem calar)
diante desta insólita, magnífica visão
da minha doce amada dormindo
nua, sobre um edredon grená,
o ímpeto dos meus viris desejos,
a fúria desta selvagem emoção
e o alarido ritmado e ultrassônico
deste apaixonado, insensato coração!
(Poema composto em Campinas, em 14 de janeiro de 2008).
Silêncio! Minha amada está dormindo
nua, sobre um edredon grená.
Calem-se as vozes, latidos e miados,
urros, berros e trinados.
Ninguém se manifeste. Silêncio!
Minha amada está dormindo
nua, sobre um edredon grená.
Ela sonha... Agora está sorrindo!
Eu me consumo de ciúme e desejo
enquanto a vasta noite nos cobre,
manto negro de plumas e mistérios,
em que só brilha tênue um abajur lilás.
Mas o instante impõe silêncio:
minha amada está dormindo
nua, sobre um edredon grená.
Cessem os tic-tacs dos relógios,
os rádios, Ipods, DVDs,
vozes, cicios, sussurros,
arquejos e suspiros nas TVs.
O momento impõe silêncio:
minha amada está dormindo
nua, sobre um edredon grená.
Parem risos, choros, imprecações,
fechem-se bares, boates e bordéis,
que o tempo detenha a marcha das horas
e congele os ponteiros e as marchas digitais.
Exijo completo, absoluto silêncio.
Minha amada está dormindo
nua, sobre um edredon grená.
Paralisem motores, turbinas, dínamos,
carros, caminhões, trens e aviões.
Dê-se um momento de trégua
para que eu dome as emoções.
E isso requer completo silêncio.
Minha amada está dormindo
nua, sobre um edredon grená.
Calem-se ondas, brisas, furacões,
morteiros, granadas e canhões,
emudeçam o mundo, o cosmos, o universo.
Só não consigo conter (nem calar)
diante desta insólita, magnífica visão
da minha doce amada dormindo
nua, sobre um edredon grená,
o ímpeto dos meus viris desejos,
a fúria desta selvagem emoção
e o alarido ritmado e ultrassônico
deste apaixonado, insensato coração!
(Poema composto em Campinas, em 14 de janeiro de 2008).
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